PPP
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
2016
1
APRESENTAÇÃO:
Projeto Político Pedagógico
O Projeto-Político-Pedagógico constitui-se num
processo democrático de tomada de decisões, com o objetivo de organizar o
trabalho pedagógico, no sentido de trabalhar os conflitos na busca de superar
relações competitivas, corporativas e autoritárias, diminuindo a fragmentação
escolar.
É construído com o envolvimento de todos, pela discussão,
analise e posicionamento, e se organiza a nível pedagógico e político.
Político, porque intencionamos a formação de um determinado tipo de homem,
escola e sociedade, sendo necessária à interferência nesta direção,
comprometendo-nos com a concretização desta intencionalidade. Pedagógico porque
efetivamos estas concepções através da ação educativa, que deve nos remeter a
uma reflexão sobre a relação do homem no mundo e com o mundo e a explicação
destes determinantes.
Por ser um projeto, não estará pronto e acabado, uma
vez que supõe uma busca constante de alternativas viáveis à efetivação do
trabalho pedagógico, exigindo uma atitude de pesquisa e reflexão sobre a
realidade cultural do aluno, da escola e das práticas docentes numa perspectiva
não excludente.
Elaborar, executar e avaliar um
Projeto-Político-Pedagógico, de forma coletiva e compartilhada implica
diagnosticar a realidade escolar fazendo-se um levantamento junto à comunidade,
da situação social, econômica, política e cultural da mesma.
Todo este processo pedagógico exigirá mecanismos de
avaliação em vários âmbitos, seja o da sala de aula – a nível de acompanhamento
do processo ensino-aprendizagem – seja o do Projeto-Político-Pedagógico – a
nível das ações da escola.
Compreende-se que a avaliação é um processo de
tomada de decisões em relação à retomada sistemática dos encaminhamentos feitos
em qualquer nível do âmbito escolar. Constituindo-se como um processo que
ocorre a todo o momento e envolve todos os segmentos a avaliação terá espaço
privilegiado no Projeto-Político-Pedagógico.
Os momentos de estudo e avaliação como conselhos de
classes, reuniões pedagógicas e outros se tornarão situações de exercício vivo
de trocas e interações que questionem certezas, explicitem o implícito,
preenchem-se lacunas de informação, negociem e tomem decisões sobre o projeto
da escola onde se registrará e sistematizará as ações do grupo para que possam
subsidiar as próximas ações a ser retomadas em outros momentos.
Entendendo-se que um Projeto-Político-Pedagógico é
essencialmente um fórum de discussões (e não só um plano no papel) que norteia
todo o trabalho da escola desde as ações mais cotidianas (lanche, uniforme,
horários e etc.) até as mais complexas (decisões a nível político-cultural)
torna-se também, um espaço de formação profissional, junto com vários outros
momentos com os cursos de formação e capacitação.
2.HISTÓRICO:
Histórico da Escola Básica Ary de Souza Borges
Foi criada em
1984, sob a denominação de Escola de Educação Básica Ary de Souza Borges.
Em 26 de fevereiro de 1985, com o ato de criação da escola n° 584 com data de
26 de fevereiro de 1985.
Educação infantil: Data de início: 22 de fevereiro de
1988, nº do ato 21, tipo: Portaria, data do ato 26 de fevereiro de 1985.
Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série: Data de início 29 de junho de 1987,
nº do ato 21402 tipo Decreto, data do ato 17 de fevereiro de 1984.
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série: Data e início 29 de junho de 1987, nº
do ato 577, tipo Decreto, data do ato 20 de março de 1985.
Na época da
fundação, foi nomeado diretor o Sr. José Tássio Bleyer, que ocupou o cargo até
dezembro de 1990. A partir de então foram nomeadas diretoras deste estabelecimento:
Magali Souza – Gestão 91/94; Rosa de Lima Bergamaschi Dutra – Gestão 95/96;
Joacida Santos Souza – Gestão 97/98; Naura Aparecida Bleyer – Gestão 99/2002. Rosangela
Morais de Macedo – Gestão 2003/2009. Atualmente a Escola é dirigida pelo Professor
Pedro Paulo Goulart da Silva.
Fazem parte do corpo administrativo:
Diretor: Pedro Paulo Goulart da Silva
Assistente de Educação: Rosangela Aparecida Padilha
Assistentes Técnico – Pedagógico: Araci Ribeiro de Jesus e Denise
Campos Araújo e Raquel Oliveira Nunes.
O corpo
docente conta com um quadro de 27 professores dos quais 09 são efetivos,
distribuídos em 18 turmas, mantemos os Programas Mais Educação e também o
PENOA, servindo três refeições diárias, incluindo dois horários de lanche e
almoço este para em média 60 alunos. O corpo discente conta com 467 alunos no
Ensino Fundamental do 1º ao 9º Ano. Conta também com 3 serventes e com a
merenda terceirizada pela Empresa NUTRIPLUS.
3. ORIGEM
Aspectos
que enfocam a realidade educacional da Escola de Educação Básica Ary de Souza
Borges
A realidade Global
Até os anos cinquenta, a economia
joaquinense era basicamente a pecuária extensiva. Após esta data, começou a ser
implantado em São Joaquim as primeiras indústrias extrativas de madeira, para
atender as necessidades econômicas do local. Como São Joaquim era revestido por
imensos pinhais, a região começou a atrair imigrantes, principalmente os de
origem italiana, que deram inicio ao extrativismo irracional, sem nenhum
critério de preservação ecológica, fazendo com que vastas florestas de
araucárias desaparecessem quase que totalmente.
A mão-de-obra utilizada na
indústria madeireira era dos caboclos, que habitavam as terras do município. Os
caboclos, até então, acostumados a trabalhar nas fazendas da região, em troca
de moradia, alimentação e vestiário, viam trabalhar nas madeireiras uma nova
perspectiva de vida, onde agora, em troca de seu trabalho, recebiam salário
fixo, casas para morar e crédito para fazer compras para suprir suas
necessidades de alimentação e vestuário, no armazém da própria madeireira. Nos
meados dos anos setenta, as madeireiras, que haviam explorado e destruído a
vasta reserva de pinhais, sem qualquer critério, começaram a se retirar da
região, deixando para trás uma região devastada e uma população que havia saído
da zona rural, onde estava acostumada com a lida do campo, completamente
desamparada e, em muitos casos, com mutilações provocadas por suas máquinas.
Essa mesma população, quando se vê desamparada, começa a se instalar nos pontos
periféricos da cidade de São Joaquim, já que se desabilitou da vida rural, dando
assim, aos bairros populares. Após o ciclo do “Extrativismo da Madeira”, a
agropecuária e a fruticultura surgem como nova alternativa econômica para o
município de São Joaquim.
Nos anos
oitenta, surge a Escola de Educação Básica Ary de Souza Borges, no
bairro Martorano, nas proximidades de duas serrarias: a Agro-Indústria Ronda
Ltda. E a Madeireira Grillo Ltda., para atender as crianças dessa comunidade.
Esta escola
foi implantada em 1984, sob a denominação de Escola Básica Ary de Souza Borges.
Em 20 de março foi concebida a autorização para o funcionamento de quinta a
oitava série. A escola iniciou seu funcionamento em 1987 e no ano seguinte foi
criada uma turma de pré-escolar, apresentando todos os problemas e as
dificuldades enfrentadas pelas escolas públicas em romovencia de práticas
tradicionais, da centralização e do processo de proletarização dos
profissionais da educação.
A construção
da escola foi feita sem qualquer fiscalização e averiguação do material
utilizado, notando-se a grande ausência de compromisso com a “coisa” pública. Hoje,
a sua clientela escolar prôvem do bairro Martorano, Caiçara, Bela Vista, Madre
Paulina, Nossa Senhora Aparecida, Santa Cruz, Substação e Centro. Os pais ou
responsáveis, na maioria são trabalhadores das cooperativas ou diaristas dos
pomares de maçãs e da lavoura de batata. As mães não possuem profissão
definida, trabalham em casa, são faxineiras (diaristas), empregadas domésticas
ou diaristas nos trabalhos de fruticultura e agricultura (pomares e lavouras).
As famílias são numerosas e muito de seus filhos já trazem consigo a
responsabilidade de auxiliar no cuidado dos irmãos menores, este problema vem
sendo solucionado pela EPI (Escola de Período Integral), que abrange o cuidado
sócio – cultural de todos os integrantes da U. E.. Apesar de todas as
dificuldades que as famílias enfrentam, os pais valorizam a escola, pelo fato
dos mesmos não terem tido a oportunidade de uma educação escolar e também,
porque vem nos estudos a possibilidade de ascensão social, significando
melhoria na qualidade de vida. Desta forma a maioria dos alunos permanece na
escola, o que se pode constatar pelo baixo índice de evasão que a escola
apresenta. O que verifica são os alunos pedindo transferência para outras
escolas, pois seus pais ainda não compreenderam a importância e o valor da EPI.
As grandes perspectivas para o futuro de São Joaquim e para a escassez de
empregos, é o seu desenvolvimento como pólo turístico, significando uma
diversificação em sua economia e oferta de serviços. Cabe à comunidade
joaquinense, com a participação de todos os seus segmentos sociais, o
desenvolvimento de trabalhos que contemplem mais este objetivo.
Atualmente,
São Joaquim, devido aos fatores climáticos, viabiliza a agricultura e a
fruticultura diversificada, estruturando sua economia agrícola de forma mais
abrangente na produção de maçã e desponta para a vitivinicultura.
Grande parte
dos jovens de baixa renda completam o Ensino Fundamental, poucos abandonam, uma
parcela maior pede transferência de uma escola para outra, ou de um município
para outro e poucos se transferem de um estado para outro.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial
teórico que sustentará o trabalho desenvolvido na escola EEB Ary de Souza
Borges e o processo ensino aprendizagem tem como base a Proposta Curricular de
Santa Catarina (1998).
Além das ideias do
educador Paulo Freire, nossa proposta pedagógica tem influencia das teorias
sócio-históricas desenvolvidas por Vygotsky e Bakhtin. Suas ideias têm servido
de base para muitos educadores interessados na construção de uma nova
pedagogia.
A concepção histórico-cultural, à medida que
considera todos capazes de aprender a compreender que as relações e interações
sociais estabelecidas pelas crianças e pelos jovens são fatores de apropriação
de conhecimento, traz consigo a consequência da responsabilidade ética da
escola com a aprendizagem de todos, uma vez que ela é interlocutora
privilegiada nas interações sociais dos alunos. E, portanto, a escola é
responsável por formar cidadãos motivados, críticos, capazes de realizar
produções cada vez mais aprimoradas, sejam elas no campo da língua das ciências
ou no campo da arte, incluindo ainda a apreciação de múltiplas produções
artísticas ligadas a diferentes culturas e momentos históricos.
O conhecimento
constitui-se das produções humanas, histórica e culturalmente elaboradas e
apropriadas pelo sujeito através das interações sociais, na busca da
compreensão de si, do outro e do mundo.
Para Vygotsky, as
funções psicológicas especificamente humanas se originam nas relações do
individuo e seu contexto cultural e social.
Ele define cultura
como uma espécie de palco de negociação. Seus membros estão em constante
movimento de recriação e reinterpretação de informações, conceitos e
significados. Considerada, assim, a vida social como um processo dinâmico onde
um sujeito e ativo e onde acontece a interação entre o mundo e subjetivo de
cada um.
Dentro dessa visão,
articulando essa teoria com a formação educacional escolar, formal, a ação do
professor se tornou ainda mais insubstituível e é considerado de extrema
importância Seu papel de mediador entre o senso comum do aluno e o saber
cientifico é fundamental para que ele possa construir um conhecimento mais
elaborado e significativo da realidade. É sua função verificar o que e como o
educador esta aprendendo, se esta fazendo algo que se encontra ao seu alcance
ou distante de suas reais possibilidades; se tem condições de avançar mais. E
diante desse diagnostico, fazer as devidas adequações, desencadeando novas
ações e reflexões.
Para Bakhtin, o
homem não nasce só como um organismo biológico abstrato, precisando também de
um nascimento social. O sujeito aprende a realidade e constrói a realidade,
portanto, da sentindo ao seu viver, a partir de sua relação social com o outro
e isso vem permeado pela linguagem. Portanto, o social é responsável pela
construção da linguagem e esta é essencial na construção do conhecimento.
Transpondo esses
pensamentos para a educação de modo geral, podemos dizer aquilo que o individuo
traz para a situação pedagógica depende das condições de vida real que o meio
social permite que ele tenha. Assim, toda situação pedagógica pressupõe a
compreensão do significado social de cada comportamento no conjunto das
condições de existência em que ocorre.
A escola, ao
pretender ensinar, deve levar em conta o que o aluno traz consigo, a sua
experiência pessoal, adquirida no seu grupo social. A experiência do saber não
deve representar ruptura com o que o aluno traz a escola, mas deve estabelecer
uma continuidade que leve domínio processo de construção. O sujeito estará
sempre alimentado às questões a partir do que consegue retirar da relação e
devolver a ele.
De acordo a
proposta curricular de Santa Catarina (1998) as ações pedagógicas (relação de
ensino aprendizagem) deveram caracterizar movimento social a partir do micro
universo da sala de aula. O que significa que a sala de aula é só um espaço
especifico, apropriado para algumas tarefas partes de um projeto maior que se
desenrolaram ocupando espaços cada vez mais amplos (imersão na sociedade).
Encarar
aprendizagem para dar sentido ao ensino é, antes de qualquer coisa, interagir,
interpretar, compreender, participar. É, também, como corolário, abandonar o
autoritarismo nas relações dentro da escola e da sala de aula. Por outro lado, compreender o processo de
aprendizagem é atuar no sentido de que haja continuidade na conquista do saber,
o que nunca acontece na solidão, isto é para caminhar com o aluno. O professor
também vai, necessariamente, construindo o seu próprio saber (que alias, deve
ser registrado através de relatos, para que seja possível a interação e o aprendizado
em outros níveis dentro da própria escola).
Portanto, na
perspectiva de Vygotsky construir conhecimento implica numa ação compartilhada,
já que é através dos outros que as relações entre sujeito o objetivo do
conhecimento são estabelecidas.
O paradigma
esboçado sugere, assim, um redirecionamento do valor das interações sociais
(entre os alunos e o professor e entre as crianças no contexto escolar). Essas
passam a ser entendidas como condição necessária para a produção de
conhecimento por parte dos alunos, particularmente, aquelas que permitem, o
dialogo, a cooperação e a troca de informação mutua, o confronto de pontos de
vista divergentes e que implicam na divisão de tarefas onde cada um tem
responsabilidade que, sanadas resultam no alcance de um objetivo comum. Cabe,
portanto, ao professor, não somente, permitir que elas ocorram, como também romove-las
no cotidiano da sala de aula.
Para Bakhtin
(1990), o dialogo permeia tudo. Esta na base de todas as relações humanas. Não
é possível construir conhecimento sem ter como referencial o outro.
Nesse sentido há
muito em comum entre Bakhtin e Paulo Freire. Este via na relação pedagógica um
diálogo no qual o educador e o educando se tornam sujeitos interativos mediatizados
pelo mundo. Considerava a dimensão interlocutiva como principio básico do
processo de ensino-aprendizagem, em que o professor e aluno dialogam como
locutor e interlocutor, praticando, assim, o exercício da democracia.
Dentro deste
perfil, nossa escola, num processo de construção coletiva está delineando um
futuro promissor para a comunidade escolar, sempre com a força do diálogo na
tomada de decisões e diminuindo consideravelmente a margem de erro na execução
das metas.
5.
OBJETIVO GERAL
5.1 A nossa escola tem por missão: “Ser um Agente Transformador Sociedade
Joaquinense”.
5.2 De
acordo com a Proposta Curricular de Santa Catarina, a Escola de Educação Básica
Ary de Souza Borges tem como objetivo geral, Através do PPP e PGE, nortear e
conduzir o ensino-aprendizagem, partindo do pressuposto de que o conhecimento é
um patrimônio coletivo e por isso deve ser socializado, respeitando limites e
individualidades de cada educando, com foco no diálogo e no trabalho coletivo.
6.
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
6.1 DIMENSÃO SOCIOECONOMICA:
Até os anos cinquenta, a economia
Joaquinense era basicamente a pecuária extensiva. Após esta data, começaram a
serem implantadas em São Joaquim as primeiras indústrias extrativas de madeira,
para atender as necessidades econômicas do local. Como São Joaquim era
revestido por imensos pinhais, a região começou a atrair imigrantes,
principalmente os de origem italiana, que deram inicio ao extrativismo
irracional, sem nenhum critério de preservação ecológica, fazendo com que
vastas florestas de araucárias desaparecessem quase que totalmente.
A mão-de-obra utilizada na
indústria madeireira era dos caboclos, que habitavam as terras do município. Os
caboclos, até então, acostumados a trabalhar nas fazendas da região, em troca
de moradia, alimentação e vestiário, viam trabalhar nas madeireiras uma nova
perspectiva de vida, onde agora, em troca de seu trabalho, recebiam salário
fixo, casas para morar e crédito para fazer compras para suprir suas
necessidades de alimentação e vestuário, no armazém da própria madeireira. Nos
meados dos anos setenta, as madeireiras, que haviam explorado e destruído a
vasta reserva de pinhais, sem qualquer critério, começaram a se retirar da
região, deixando para trás uma região devastada e uma população que havia saído
da zona rural, onde estava acostumada com a lida do campo, completamente
desamparada e, em muitos casos, com mutilações provocadas por suas máquinas.
Essa mesma população, quando se vê desamparada, começa a se instalar nos pontos
periféricos da cidade de São Joaquim, já que se desabilitou da vida rural,
dando assim, aos bairros populares. Após o ciclo do “Extrativismo da Madeira”,
a agropecuária e a fruticultura surgem como nova alternativa econômica para o
município de São Joaquim.
Nos anos
oitenta, surge a Escola de Educação Básica Ary de Souza Borges, no
bairro Martorano, nas proximidades de duas serrarias: a Agroindústria Ronda
Ltda. E a Madeireira Grillo Ltda., para atender as crianças dessa comunidade.
Esta escola
foi implantada em 1984, sob a denominação de Escola Básica Ary de Souza Borges.
Em 20 de março foi concebida a autorização para o funcionamento de quinta a
oitava série. A escola iniciou seu funcionamento em 1987 e no ano seguinte foi
criada uma turma de pré-escolar, apresentando todos os problemas e as
dificuldades enfrentadas pelas escolas públicas em consequência de práticas
tradicionais, da centralização e do processo de proletarização dos
profissionais da educação.
A construção
da escola foi feita sem qualquer fiscalização e averiguação do material
utilizado, notando-se a grande ausência de compromisso com o bem público. Hoje,
a sua clientela escolar provém do bairro Martorano, Caiçara, Bela Vista, Madre
Paulina, Nossa Senhora Aparecida, Santa Cruz, Subestação e Centro. Os pais ou
responsáveis, na maioria são trabalhadores das cooperativas ou diaristas dos
pomares de maçãs e da lavoura de batata percebendo uma renda de salário mínimo,
onde cerca de 25% dos alunos recebem o bolsa família. As mães, em sua maioria
não possuem profissão definida, trabalham em casa, são faxineiras (diaristas),
empregadas domésticas ou diaristas nos trabalhos de fruticultura e agricultura
(pomares e lavouras). As famílias são numerosas e muito de seus filhos já
trazem consigo a responsabilidade de auxiliar no cuidado dos irmãos menores, durante
nove anos a Escola trabalhou com a Escola de Período Integral, fato este que
trouxe um novo alento a clientela, que com aulas diversificadas através dos
temas transversais a Escola criou um vínculo importante com a comunidade,
lamentavelmente a EPI foi sendo gradativamente deixada de lado, garantindo a
partir de 2010 apenas a terminalidade para as turmas que já eram integrais e em
2013 foi concluída a última turma da EPI. Já em 2013 a Escola entrou no
Programa “Mais Educação” e a partir de 2014 passou a trabalhar com seis
oficinas do Programa, alfabetização e letramento, Iniciação a Instrumentos de
Corda, Futebol de Salão, Basquetebol, Tênis de Mesa e Xadrez, que são
modalidades em que a Escola sempre se destacou em níveis municipal, regional e
estadual. Apesar de todas as
dificuldades que a Escola e as famílias enfrentam, os pais valorizam a escola,
pelo fato dos mesmos não terem tido a oportunidade de uma melhor educação
escolar e também, porque veem nos estudos a possibilidade de ascensão social,
significando melhoria na qualidade de vida. Desta forma a maioria dos alunos
permanece na escola, o que se pode constatar pelo baixo índice de evasão que a
escola apresenta. A Escola possui atualmente 367 alunos, sendo que destes
cinquenta e oito recebem bolsa família. Também a Escola possui o maior índice
do IDEB na Serra Catarinense nos anos iniciais, 6,2 batendo a meta estabelecida
para 2019, o que reforça a nossa responsabilidade e compromisso para com a
Educação e com a Escola. As grandes perspectivas para o futuro de São Joaquim e
para a escassez de empregos é o seu desenvolvimento como polo turístico,
significando uma diversificação em sua economia e oferta de serviços. Cabe à
comunidade Joaquinense, com a participação de todos os seus segmentos sociais,
o desenvolvimento de trabalhos que contemplem mais este objetivo.
Atualmente,
São Joaquim, devido aos fatores climáticos, viabiliza a agricultura e a
fruticultura diversificada, estruturando sua economia agrícola de forma mais
abrangente na produção de maçã e consolidando também a vitivinicultura.
6.2 DIMENSÃO
PEDAGÓGICA.
O processo
ensino-aprendizagem é baseado na proposta curricular de Santa Catarina com
ênfase na concepção histórico-cultural em acordo com Vigotski. Nossos conteúdos
são em acordo também com a proposta curricular de Santa Catarina no nosso caso
ensino fundamental com as disciplinas curriculares de nossa proposta em 1998.
O currículo é
composto das disciplinas essenciais ao desenvolvimento dos alunos e também há a
inserção de temas transversais, as metodologias são variadas e colocadas ao
longo do ano em forma de projetos importantes que são aplicados com o objetivo
de minimizar a diversidade encontrada na escola, dentre estes projetos
destacamos o projeto “A Escola é de Todos”, que visa comprometer toda a
comunidade escolar no embelezamento da escola, com plantio de flores, árvores,
coleta seletiva de lixo além da preservação do meio ambiente, destacamos também
o projeto Semana Literária e Cultural, que visa o incentivo a leitura e
interpretação de textos além de aproveitar os artistas e escritores locais a
mostrarem seus trabalhos e a importância da preservação da cultura através dos
livros e trabalhos artísticos, destacamos ainda o projeto de final de ano que é
o Festival de Valores da Escola, que mostra o desempenho e a capacidade de cada
aluno onde cada turma apresenta um número artístico e cultural mostrando as
aptidões adquiridas ao longo do ano. A Escola adota como forma de avaliação
baseado no Decreto 158, mas vai muito além deste, pois propõe além da avaliação
formal a inclusão e o exercício da auto avaliação onde cada educando poderá
exercitar o olhar para si mesmo e definir o seu nível de comprometimento com o
seu aprendizado ajudando inclusive o professor a melhorar a sua avaliação.
Para melhorar
ou evitar a retenção de alunos a escola desenvolve o programa PENOA e o
programa Mais Educação, onde através destes há uma maior interação com os Pais
dos alunos que enfrentam este tipo de problema, com isso a escola tem
conseguido reduzir consideravelmente o nível de retenção dos alunos, além disso
reforça-se a importância dos encontros pedagógicos, pois nestes encontros os
professores tem a oportunidade de trocar experiências exitosas, formas de
trabalho diferenciadas, tentando buscar a multidisciplinariedade, inclusive os
Pais destes alunos são bem mais participativos no processo de aprendizagem dos
seus filhos.
As relações
professor-aluno são estimuladas de forma clara, tentando buscar a força do
diálogo sempre procurando trazer os Pais para situá-los dos problemas enfrentados
pela escola, realizamos também a semana da família na escola onde a comunidade
vem a escola num dia diferente para ver a escola com uma aliada da educação dos
seus filhos com palestras, atividades esportivas e lúdicas, oportunizando uma
maior interação entre Pais, Professores e Alunos.
Também são trabalhados através de
atividades ensino-aprendizagem, tais como: aulas expositivas, neste ponto é
importante salientar o apoio do uso das tecnologias da informação, através dos
monitores de informática, essas T.I.’s
vem contribuindo de forma efetiva no apoio a aprendizagem dos alunos,
planejamento coletivo visando efetivar a interdisciplinaridade, apresentações
culturais (mostra de teatro, dança e música); jogos educativos; palestras de sensibilização;
parcerias com a comunidade escolar, (Programa Mais Educação.); gincanas;
exposição de trabalhos realizados em sala de aula; passeios e visitação em
locais públicos; vale ressaltar também a disciplina trabalhada na escola e
também a construção coletiva desta forma de gestão, onde os próprios alunos em
conjunto com Pais e Professores elaboraram um contrato de convivência que tem
feito toda a diferença em vários aspectos, destes citamos, a conservação do
patrimônio.
Os Professores, no contexto
escolar, na medida do possível são valorizados de acordo com seus níveis de
comprometimento com a escola, neste ano faremos inclusive a avaliação dos
mesmos por parte dos alunos para termos uma visão mais ampla de seus
desempenhos, também para sua valorização a Escola sempre entrega como forma de
premiação uma lembrança aos Professores que são destaques ao longo do ano,
destaca-se um dos anos finais e um dos anos iniciais.
O planejamento de cada disciplina é
bimestral e construído também de forma coletiva, onde são trabalhados projetos
escolhidos por todos, em acordo com as datas do ano vão se construindo projetos
e estes temas abordados em determinados dias são devolvidos pelos alunos de
forma lúdica e prazerosa.
6.3
DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
A Escola possui 01 Diretor, 01
Assistente de Educação, 03 Assistentes Técnico-pedagógicos, 01 agente de
serviços gerais, 03 serventes II e 25 Professores, destes profissionais, com
exceção do agente de serviços gerais e serventes, todos tem Pós-graduação, além
destes a escola possui o Conselho Deliberativo Escolar, a Associação de Pais e
Professores e o Grêmio Estudantil, todos atuantes. O Conselho Deliberativo
junto com a APP definem onde como são aplicados os recursos financeiros
oriundos dos programas que a escola participa e atuam sempre junto à escola
participando das decisões mais importantes em suas atividades, o Grêmio
Estudantil atua junto aos alunos trabalhando e auxiliando em todos os projetos
que a escola define ao longo do ano letivo!
A equipe escolar sempre tem autonomia
para decidir sobre os equipamentos e materiais necessários às suas atividades.
A escola na maioria das vezes adota procedimentos administrativos bem
definidos. As atividades e processos desenvolvidos na escola sempre são
documentados e organizados em arquivos. As tarefas, os livros e os materiais a
serem utilizados sempre são preparados antes do início das aulas. Os problemas
de indisciplina na maioria das vezes são resolvidos na própria sala de aula,
sem que se precise recorrer à direção ou a instâncias externas à escola. O
grupo planeja as atividades sempre de forma coletiva, as decisões importantes,
sempre, antes de serem tomadas são consultadas todas as instâncias da
comunidade escolar e tem funcionado muito bem, as vezes o que atrapalha um
pouco é o engessamento de alguns programas pré-definidos pelo próprio Estado!
6.4 DIMENSÃO FINANCEIRA
A escola
depende financeiramente quase em sua totalidade de recursos oriundos do Estado,
a APP realiza algumas atividades ao longo do ano no sentido de angariar alguns
recursos como complementação de renda, a Escola participa de vários programas
governamentais, tais como, PDDE interativo, Atleta na escola, Mais Educação,
programas estes que são extremamente importantes e que garantem a
sustentabilidade da Escola com estes recursos federais, já os recursos
estaduais garantem a merenda escolar a contratação e pagamento das serventes e temos
o cartão corporativo para serem dirimidas as pequenas e urgentes despesas
corriqueiras na manutenção da escola. A direção sempre divulga os gastos
efetuados pela escola, prezando pela transparência da gestão financeira. A
direção sempre registra de forma apropriada os gastos efetuados pela escola. A
direção sempre tem objetivos claros para a aplicação dos recursos financeiros
disponíveis e efetua o os gastos de acordo com os procedimentos legais e com as
necessidades da escola. A direção ainda mantem o pagamento do escritório
contábil para realizar as prestações de contas dos recursos oriundos de esferas
federais e estaduais.
6.5 DIMENSÃO FISICA
A Escola
possui 13 salas de aula com capacidade para 36 alunos cada, possui 01 sala de
informática com 13 computadores, 01 sala pequena para Biblioteca, 01 pátio
interno coberto com refeitório, 01 pequeno palco, 02 banheiros no pátio interno
sendo 01 feminino e 01 masculino, 01 banheiro adaptado, 01 ginásio esportivo
com dois vestiários e mais dois banheiros, sendo 01 feminino e 01 masculino, 2
cozinhas, sendo 01 terceirizada para NUTRIPLUS e a outra de uso dos
Professores, 01 sala para atendimento pedagógico, 01 sala para os Professores,
01 sala para a Secretaria da Escola e 01 sala para a Direção da Escola.
Destes a escola
considera que as instalações do Almoxarifado não existem. Área de Serviço estão
inadequados. Biblioteca está inadequada. Circulações internas adaptadas para
estudantes com deficiência estão inadequadas. Cozinha está inadequada. Depósito
de material de limpeza está inadequado. Despensa está inadequada. Laboratório
de ciências inexistente. Sanitário adaptado para estudantes com deficiência
está inadequado. Não há banheiro de uso exclusivo dos profissionais, com
chuveiro, pia e vaso sanitário. Não há espaços especialmente planejados para
recepção e acolhimento dos familiares.
7. Metodologia:
Será trabalhado através de
atividade ensino-aprendizagem, tais como: apresentações culturais (mostra de
teatro, dança e música); jogos educativos; palestras de conscientização;
parcerias envolvendo amigos da escola (projeto já existente na U.E.); gincanas;
exposição de trabalhos realizados em sala de aula; passeios e visitação em
locais públicos; iniciação à pesquisa através do acesso à informática.
O planejamento de cada disciplina é
bimestral e elaborado conforme o pressuposto descrito acima.
8. Avaliação:
A avaliação é instrumento do
reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem
seguidos.
Nessa U.E. será avaliada as condições
de aproximação do conhecimento, no que se refere à metodologia, aos conteúdos
programáticos e a totalidades das atividades pedagógicas realizadas.
9. Objetivos do Programa “Mais
Educação”:
·
Despertar
nos alunos interesse para com as atividades como fonte de aprimoramento e
crescimento pessoal.
·
Mostra
as vantagens e sua importância para o processo ensino – aprendizagem.
·
Enriquecer
a atividade curricular e propiciar alternativas extracurriculares.
·
Despertar
o gosto e o prazer pela arte, bem como descobrir talentos e projetá-los na
Comunidade Escolar.
·
Promover
a interação entre os alunos por meio das apresentações.
·
Desenvolver
competência: os que têm mais facilidades serão facilitadores da aprendizagem e
poderão auxiliar os que estão em dificuldades.
·
Criar
receptividades para leitura e interpretação de uma maneira prazerosa, por meio
de teatro, da pintura e da música.
·
Ampliar
o universo de vivencias do aluno e vivenciar a linguagem oral e gestual, assim
como fazer com que as crianças tenham um vocabulário mais rico: desenvolver
fluência da leitura, com apoio de textos e músicas.
·
Dar
ao aluno a oportunidade de expressar suas idéias em público, auxiliando a
desinibição e a autoconfiança.
·
Desenvolver
os hábitos de ouvir com atenção e respeitar opiniões alheias, a capacidade de
observar, imaginar e criar, expressar idéias e ponto de vista, com reflexão e
clareza de pensamento.
·
Sensibilizar
os alunos a adotarem uma postura de valorização da escola e da comunidade.
·
Levar
a Comunidade Escolar mensagens de paz, harmonia, amor, recuperação,
valorização, entre outras.
·
Sensibilizar
os alunos da necessidade do cuidado com o outro e de se construir uma escola
mais justa e unida, enfocando o coleguismo.
·
Programar,
executar e avaliar cada aluno e seus progressos em relação aos aspectos da
sociedade atual e em relação aos trabalhos propostos.
·
Articular
o processo de construção coletiva da aprendizagem.
·
Acompanhar
o processo de desenvolvimento dos alunos, em colaboração com os docentes e as
famílias.
·
Dar
condições para que o aluno saiba discernir e compreender o mundo em que vive e
sentir que pode ser útil e capaz.
10. Objetivos do Programa “PENOA,
Novas Oportunidades de Aprendizagem”:
·
Este
programa visa oportunizar aulas diferenciadas e de reforço aos alunos
repetentes e estimula estes alunos através de novas práticas a terem uma maior
facilidade evitando a distorção idade/série.
11. NÚMEROS E RESULTADOS
Avaliação da Escola
Quanto à freqüência dos alunos a
Escola:
Ensino/Aprendizagem
Ambiente Escolar
Ensino Repassado
Dificuldade que tem
Pais
Sempre que se dirige a unidade
escolar:
Aprendizagem/Educando:
O seu filho em relação a U.E.:
Como avalia o ambiente (escola):
Como podemos melhorar nossa Escola:
Funcionários
A Escola equipe propicia bom clima de
trabalho:
Há recursos físicos e materiais
suficientes para suas atividades:
O funcionamento entre o corpo docente
e funcionários é:
No ambiente de trabalho:
Como você classifica o relacionamento
entre toda a comunidade escolar:
12. PAPEL DA ESCOLA
De
acordo com os PCN`s, a educação escolar deve constituir-se em uma ajuda
intencional, sistemática, planejada e continuada para crianças, adolescentes e
jovens durante um período continuo e extensivo de tempo, diferindo de processos
educativos que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, na
mídia, no lazer e nos demais espaços de construção de conhecimentos e valores
para o convívio social. Assim sendo, deve ser evitada a abordagem simplista de
encarar a educação escolar como o fator preponderante para as transformações
sociais, mesmo reconhecendo-se sua importância na construção da democracia.
Ao
delinear o papel da instituição escolar não se está buscando uma uniformização
dos estabelecimentos escolares, uma vez que cada escola tem sua historia, suas
peculiaridades e sua identidade. O objetivo é identificar os aspectos
desejáveis e comuns a todas as escolas brasileiras responsáveis pela educação
fundamental.
13. PROPOSTA CURRICULAR
O Currículo da EEB. Ary de Souza
Borges atende aos requisitos da Lei nº 9394/96 ao observar o disposto no inciso
I do artigo 24º carga/horária mínima de 800 horas anuais distribuídas em 200
dias de efetivo trabalho escolar (40 semanas).
As aulas semanais são em numero de 26
visto acrescentar 1 uma aula de Ensino Religioso ( extra-classe), que embora
conste do horário normal das aulas semanais, por ser de matricula facultativa,
não está incluída na carga horária de 800 horas anuais. As disciplinas do
currículo seguem, nos termos da Lei nº 9394/96, a base nacional comum (art.
26).
Os currículos a que se refere o “caput” devem abranger, obrigatoriamente,
o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e
natural e da realidade social e política, espacialmente do Brasil.
O ensino da arte constituirá
componente curricular obrigatório, nos diversos níveis de educação básica é também
oferecida nas series iniciais do Ensino Fundamental e ministrada por
professores da área com carga de 02 aulas semanais.
A Educação Física, integrada a
proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica,
ajustando-se as faixas etárias e as condições da população escolar, é também
oferecida nas séries iniciais do Ensino Fundamental e ministrada por
professores da área com carga horária de 03 aulas semanais.
O ensino da Historia do Brasil levará
em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do
povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana a européia.
14. Concepção filosófica
O PPP da Escola foi organizado com
base na resolução 17/99/CEE.
A concepção filosófica que norteia
este PPP é a mesma da Proposta Curricular de Santa Catarina, ou seja, a
concepção histórico-cultural de aprendizagem.
Esta concepção, na sua origem, tem
como preocupação a compreensão de como as interações sociais agem na formação
das funções psicológicas superiores. Estas não são consideradas uma
determinação biológica. São resultados de um processo histórico e social. As
interações sociais vividas por cada criança são, dessa forma, determinantes no
desenvolvimento dessas funções.
A concepção histórico-cultural, a
medida que considera todos capazes de aprender a compreender que as relações e
interações sociais estabelecidas pelas crianças e pelos jovens são fatores de
apropriação de conhecimento, traz consigo o consciência da responsabilidade
ética da escola com a aprendizagem de todos, uma vez que ela é interlocutora
privilegiada nas interações sociais dos alunos. E portanto, a Escola é
responsável por formar cidadãos motivados, críticos, capazes de realizar
produções cada vez mais aprimoradas, sejam elas no campo da língua, das
ciências ou no campo da arte, incluindo ainda a apreciação de múltiplas
produções artísticas ligadas a diferentes culturas e momentos históricos.
Uma vez que: “É função da educação
produzir homens vivos, homens direitos, homens independentes, homens amantes [...]”.
( JOSÉ MARTI, 1961, p. 12).
Pois só através da educação o sujeito
se torna participante das transformações sociais.
15. Dos Cursos Mantidos
O estabelecimento manterá o Ensino
Fundamental do 1º ao 9º ano.
Os cursos mantidos pelo
estabelecimento terá estrutura prevista na Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96
(LDB), modificáveis com as necessidades do mercado de trabalho, conveniências
administrativas ou de ordem pedagógica e determinações legais, respeitadas as
prescrições aplicáveis.
Qualquer modificação, somente vigorará
após aprovação de todos os órgãos componentes e segmentos da comunidade
escolar.
As classes serão organizadas em
conformidade com as conveniências didático-pedagógicas e de ordem
administrativa.
No turno diurno, a prática de Educação
Física é facultada ao aluno que comprovar, amparado na legislação vigente, a
impossibilidade de participar das aulas, devendo o mesmo assisti-las
regularmente ou ser encaminhado a outras atividades curriculares. O aluno é
dispensado da prática, mas não de uma ação teórica relacionada à disciplina,
cumprindo assim, as exigências de 800 horas anuais.
O estabelecimento adotará o regime
anual por série, considerando assim o período letivo, cuja duração mínima não
será inferior ao previsto na legislação vigente.
O inicio e termino de cada período
letivo serão fixados pelas autoridades competentes.
15.1 Adaptação de
Estudos
O aluno que vier transferido de outro
estabelecimento de ensino, com grade curricular diferente do previsto pela
Unidade Escolar, estará sujeito à adaptação de estudos nas disciplinas que não
tenha cursado em série anterior ou equivalente.
A adaptação de estudos, seu conteúdo e
período de realização, far-se-á mediante a execução de trabalhos orientados
pelo Professor, com acompanhamento dos Especialistas em assuntos Educacionais e
Direção da U.E., devendo ser registrada em Ata, para posterior registro no
histórico escolar.
15.2 Da Frequência
A aprovação de qualquer aluno está
condicionada ao mínimo de 75% de freqüência, em relação ao cômputo do total da
carga horária anual para a aprovação. O calculo da freqüência não será feito
sobre a carga horária especifica de cada disciplina.
O aluno tem o direito de faltar até no
limite de 25% do total da carga horária anual. Se ultrapassar este limite está
reprovado no período letivo correspondente.
15.3 Dos Alunos com
Problemas de Saúde (Portadores de Afecções)
O parecer 06/98 da Câmara de Educação
Básica, do Conselho Nacional de Educação – CNE e o Decreto Lei nº 1.044/96,
dispõe sobre o tratamento excepcional para os portadores de afecções,
atribuindo àqueles estudantes a compensação de ausência às aulas mediante
exercícios domiciliares.
16. Os conteúdos
No tocante aos conteúdos escolares,
tendo por base a teoria interacionista, há que se considerar o que esses mesmos
conteúdos tem significado. O professor diz o que é para que serve, induzindo,
no aluno o habito de internalizar o conhecimento e não apenas engolir
informações. O aluno percebe que o conhecimento foi produzido por alguém, um
dia, numa determinada época e que nem sempre foi como está hoje, e, que amanhã
poderá ser diferente. Nessa perspectiva, passa a ter idéia de que o mundo está
em constante transformação, e por isso o motivo dessa mudança.
Nessa mesma linha, a avaliação não é
classificatória e nem para atender uma mera exigência burocrática. A avaliação
é essencialmente diagnostica, buscando o crescimento do avaliado e também
daquele que o avalia, o professor não corrige como na forma tradicional,
dizendo se está certo ou errado, ele leva o aluno a auto-correção e
auto-confiança em si mesmo, elevando a sua auto-estima, sem a qual todos
estamos fadados ao fracasso.
17. Processo de avaliação
Segundo a resolução 183/2013, a
avaliação do aproveitamento escolar do aluno é um processo continuo e
cumulativo.
A avaliação ocorre
durante todo o processo pedagógico, com
envolvimento de todos os sujeitos implicados nessa pratica, visto que a mesma
não é um ato neutro.
A Escola busca e discute
periodicamente alternativas pedagógicas capazes de solucionar os problemas
decorrentes de sua prática de avaliação, reorientado e verificando
constantemente se os alunos estão conseguindo apreender os conteúdos da cultura
elaborada, superando o saber do senso comum, propiciando condições para que
cada aluno se aproprie dos saberes básicos e necessários para o exercício pleno
de sua cidadania.
O instrumento avaliativo
eficaz deve ser simples, pratico e diversificado, no sentido ampliar as
observações sobre o desempenho dos alunos, permitindo a análise e a
interpretação dos resultados, das ações e reações, do dizer e do fazer, do
grupo e do professor. E ainda, deve refletir o essencial daquela área de
conhecimento estudado. Também é importante dentre a diversidade de instrumentos
avaliativos a auto-avaliação, no sentido da verificação de cada um, professor e
aluno, no percurso do ensinar e do aprender.
Deve-se ainda salientar a
importância dos registros em atas de Conselhos de Classe, das conclusões das
avaliações, pois se constituem em fontes e recursos que servirão para
orientação do aluno e do professor na continuidade dos trabalhos e na
compreensão do que estão a fazer.
18. Competências
Da Direção
“A direção: tem que dirigir o processo curricular na
dimensão de totalidade e em toda a sua abrangência e circunscrição” (PROPOSTA
CURRICULAR SC, p.86)
A direção do estabelecimento será exercida por um
diretor eleito através de um Plano de Gestão elaborado de forma coletiva de
acordo com normas vigentes na legislação estadual.
O diretor deverá ser educador qualificado,
devidamente registrado ou autorizado pelos órgãos competentes.
A autoridade do diretor, ou seu substituto, decorre
de delegação do Poder Publico nos termos da Lei achando-se assim investido em
função de caráter oficial e seus atos, praticados no exercício desta função,
terão fé publica.
Da competência: ao Diretor ou seu
substituto
a) Representar o estabelecimento, responsabilizando-se por seu
funcionamento, perante os órgãos e entidades de ensino do Poder Publico.
b) Presidir as atividades dos corpos docente e discente, dentro do
estabelecimento, as suas relações com a vida exterior e ao intercambio entre si
e com os pais e a comunidade.
c) Presidir as atividades escolares, os trabalhos dos professores, os cursos
mantidos pelo estabelecimento e respectivos currículos.
d) Dar posse e exercício a todo pessoal do estabelecimento, na forma da Lei.
e) Presidir o funcionamento de todos os serviços administrativos e
burocrático do estabelecimento, inclusive quanto a orientação e fiscalização do
funcionamento.
f) Zelar pelo exato cumprimento das leis do ensino e da disposição deste
regimento.
g) Promover as comemorações de datas cívicas e o cumprimento dos deveres
sociais estabelecimento.
h) Assinar os documentos e papeis escolares.
i) Corresponder-se comas autoridades de ensino, em todos os assuntos que se
referem ao estabelecimento.
j) Convocar reuniões do corpo docente e presidi-las.
k) Receber, informar e despachar petições e papeis, encaminhado-os as
autoridades superiores do ensino, através dos órgãos competentes.
l) Elaborar com o seu corpo docente o planejamento anual do estabelecimento.
m) Assistir as aulas ou exercícios escolares de qualquer natureza.
n) Rubricar todos os livros de escrituração do estabelecimento.
o) Aprovar estatutos do Grêmio dos alunos
p) Aplicar penalidades disciplinares aos professores, funcionários do
estabelecimento, segundo as disposições deste regimento e a legislação vigente.
q) Orientar e incentivar APP
r) Fixar o calendário escolar, horário de aula, início e o término de cada
período letivo e os dias de atividades escolares, seguindo orientações da
Secretaria da Educação.
Do Assistente de Educação
São serviços auxiliares a Direção:
a) Assistente de educação
O Assistente de educação compete desincumbir-se de
todo o serviço de escrituração, arquivo, fichário e correspondência do
estabelecimento.
O cargo de Assistente de Educação será exercida por
uma pessoa indicada de acordo como normas vigentes na Legislação Estadual.
No período de vacância do cargo de Assistente, ou
nas faltas e impedimento deste, não havendo substituto, o diretor acumulará a
função.
Respeitando os recesso escolares, feriado e dia de
descanso, o funcionamento da secretaria será ininterrupto e nos horários pré
estabelecidos.
O horário de funcionamento e atendimento aos alunos,
professores e demais pessoas pela secretaria, será fixado em lugar bastante
visível e amplamente divulgado para que a comunidade tome ciência.
Compete ao
Assistente de Educação
a) Organizar o serviço da secretaria, de modo a concentrar nela toda a
escrituração escolar do estabelecimento.
b) Organizar o arquivo, de modo a assegurar a preservação dos documentos
escolares e poder atender com urgência a qualquer pedido de informação ou
esclarecimento de interessado ou do diretor ou das autoridades de ensino.
c) Cumprir e fazer cumprir os despachas e determinações da direção.
d) Redigir e fazer expedir toda correspondência oficial do estabelecimento,
submetendo-a, antes, a assinatura do diretor.
e) Redigir, digitar os editais de chamada para matricula os quais serão
publicados por ordem da direção.
f) Manter atualizados os livros de registros, cadastros de professores e
alunos e outros dados estatísticos.
g) Responsabilizar-se pela feitura do certificado do ponto do mês, dos
funcionários e professores, registrando a freqüência, bem como revisar os
cheques de pagamento, efetuando anulações, devoluções, bloqueios, cortes de
pagamentos, relacionando em folha própria pagamentos irregulares, atrasados,
tudo sempre com a vistoria e o acordo da direção, e dentro do prazo.
h) Elaborar os relatórios oficiais encaminhado-os dentro do prazo
estipulado, aos órgãos competentes.
i) Efetuar e superintender o preenchimento dos formulários de alunos do
ensino fundamental
j) Trazer em dia a coleção de leis, instruções, regulamento, circulares e
despachos que dizem respeito as atividades do estabelecimento.
k) Receber, registrar e arquivar a correspondência que entra e sai depois de
ter sido lida e examinada pelo diretor da escola.
l) Assinar juntamente com o diretor da escola os documentos escolares que
forem expedidos, principalmente, certificados, sempre com o número de sua
habilitação, o ano e o órgão que expediu.
m) Lavrar termos de posse do pessoal da escola.
n) Participar das reuniões do corpo administrativo e docente registrando-as
em atas.
o) Atender aos alunos e elementos da escola e da comunidade em assuntos
referentes a matricula, transferência e outras informações, com receptividade e
presteza.
p) Responsabilizar-se pela feitura dos históricos escolares, atestados de
matricula e freqüência dos alunos.
q) Manter em dia o processo escolar de cada aluno.
r) Lavrar, subscrever e guardar as atas e termos referentes a provas e
resultados dos trabalhos escolares, compreendendo-se aqui também a documentação
dos conselhos de classe de cada bimestre.
s) Responsabilizar-se pela matricula dos alunos.
t) Prover a falta de material utilizado pela secretaria, avisando o diretor
da escola.
u) Executar os demais serviços que lhe forem atribuídos pelo diretor.
Tendo a proposta curricular como um documento
norteador para concretização de um novo processo educativo, vale salientar que
o Assistente de Educação deve:
[...]
proceder analise dos dados de aproveitamento, evasão e reprovação dentro da
concepção pedagógica da U.E. Isto fornecerá a compreensão dos educadores do
processo educacional e os remeterá a replanejarem as ações com vistas as
dificuldades e resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem. Assim a
função da Assistente de Educação avançará do âmbito das formalidades legais,
para adentrar profundamente na sua dimensão pedagógica. Para tanto, sendo este
setor a porta de entrada da escola, este deve estar objetivamente em função dos
alunos, pais e professores. Assim todos os mecanismos de emperramento de todo
processo educacional devem ser superados. (PROPOSTA CURRICULAR, SC, p. 86).
Assistente Técnico
Pedagógico
A proposta curricular
coloca que este profissional “ [...] tem como objeto a articulação
currículo-sociedade, homem-natureza, homem-sociedade, escola-trabalho,
escola-vida e como ação fundamental a leitura crítica permanente do
desenvolvimento do aluno e sua interação como forca de transformação social.
(1991, p. 71)
Compete ao Assistente
Técnico Pedagógico
·
Garantir
que a escola cumpra sua função social de socialização e construção do
conhecimento.
·
Promover
a articulação entre a escola, família e comunidade.
·
Participar
com a comunidade escolar na construção do PPP.
·
Garantir
o acesso e permanência do aluno na escola.
·
Participar
do diagnostico da escola junto a comunidade escolar, identificando o
contexto-socioeconômico e cultural em que o aluno vive.
·
Participar
da elaboração do planejamento curricular, garantido que a realidade do aluno
seja o ponto de partida e o redimensionador permanente do currículo.
·
Promover
a participação dos pais e alunos na construção do PPP.
·
Contribuir
para que a avaliação se desloque do aluno para o processo pedagógico como um
todo, visando replanejamento.
·
Garantir
a presença dos pais e alunos no conselho de classe.
·
Coordenar
juntamente com o supervisor escolar, o conselho de classe e seu planejamento,
execução, avaliação e desdobramento.
·
Contribuir
para que a organização das turmas e do horário escolar considere as condições
materiais de vida dos alunos (compatibilizar trabalho-estudo).
·
Promover
a reflexão sobre as conseqüências sociais do processo de rotulação,
discriminação e exclusão das classes trabalhadoras.
·
Participar
da elaboração do Regimento Escolar.
·
Promover
a articulação trabalho-escola.
·
Distribuir
alternativas de distribuição de merenda de forma a atender as reais
necessidades dos alunos.
·
Garantir
que o trabalho seja o principio da escola.
·
Estimular
e promover iniciativas de participação e democratização das relações na escola.
·
Estimular
a reflexão coletiva de valores (liberdade, justiça, honestidade, respeito,
solidariedade, fraternidade, comprometimento social) a fim de que se concretize
a concepção de sociedade que queremos.
·
Buscar
atualização permanente.
·
Desenvolver
o auto-conceito positivo, visando à aprendizagem do aluno, bem como a
construção de sua identidade pessoal e social.
·
Influir
para que todos os funcionários da escola se comprometam com o atendimento as
reais necessidades dos alunos.
·
Buscar
atualização permanente.
·
Desenvolver
o auto-conceito positivo, visando a aprendizagem do aluno, bem como a
construção de sua identidade pessoal e social.
·
Influir
para que todos os funcionários da escola se comprometam com o atendimento as
reais necessidades dos alunos.
Do Corpo Docente
Segundo a Proposta Curricular
o corpo docente deve: “Assumir e trabalhar o currículo como um todo, na direção
de estabelecer condições de apropriação do saber acumulado e produção de outros
saberes, com o conjunto dos alunos”. (1991, p.86).
Cabe
ao Corpo Docente
- Tratar
em sala de aula assuntos referentes a sua disciplina e a educação em geral
- Cumprir
e fazer cumprir fielmente os horários e calendários escolares.
- Comparecer
ao estabelecimento nos horários estabelecidos, bem como para as demais
atividades para as quais for designado, comunicando com antecedência as
faltas a que, por ventura esteja sujeito.
- Manter
e fazer com que seja mantida a disciplina em sala e fora dela, ajudando,
inclusive a supervisionar o recreio dos alunos.
- Executar
integralmente os programas elaborados que forem de sua responsabilidade,
bem como número de dias letivos fixados pelo Conselho Estadual de
Educação.
- Manter,
como os colegas, espírito de colaboração e solidariedade.
- Colaborar
na organização dos trabalhos complementares de caráter cívico, cultural e
recreativo.
- Estabelecer
com os alunos um regime de ativa e constante colaboração.
Das
Serventes
Compete
as Serventes
- Executar
os serviços de conservação, limpeza e vigilância das dependências da
escola.
- Preparar
e servir a merenda dos alunos, bem como providenciar a busca do estoque de
merenda para a escola.
- Atender
a clientela na cantina escolar, registrando em instrumentos próprios a
movimentação de entrada e consumo.
- Orientar,
manter vigilância e executar na horta escolar os serviços que ela exige.
- Cuidar
dos serviços de jardinagem da escola.
- Fazer
reparos no prédio e equipamentos da escola passível de conserto doméstico
e informar a direção da escola quanto a reparos de despesa maior que devem
ser efetuados.
- Executar
todos os demais serviços que o corpo administrativo solicitar.
Do
Aluno
“[...[ a vivência do
aluno constitui material concreto para organização do ensino, mas é limitada. É
necessário que do exterior venha o novo, capaz de promover o confronto que
amplia e esclarece esta vivência [...] O aluno constrói com ajuda do professor
dos conteúdos ministrados a sua própria visão de mundo, de maneira concreta a
partir de sua experiência”. (PRAIS, 1992, p.40-41).
Segundo o Estatuto da
Criança e do Adolescente, a Criança e o Adolescente têm o direito a educação,
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
- Igualdade
de condições para o acesso e permanência na escola.
- Direito
a ser respeitado por seus educadores.
- Direito
de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer as instâncias
escolares superiores.
- Direito
de organização e participação em entidades estudantis.
- Acesso
a escola pública e gratuita próxima de sua residência.
- Direito
a liberdade, ao respeito e a dignidade como pessoas humanas em processo de
desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais.
- Direito
de opinião e expressão.
São
deveres dos Alunos
- Freqüentar
com assiduidade as aulas e demais atividades escolares.
- Respeitar
as normas disciplinares do estabelecimento dentro e fora dele, guardar
irrepreensível conduta.
- Cumprir
para garantir o bom andamento dos trabalhos e eficácia do processo
ensino-aprendizagem, as determinações da Direção, dos professores e
funcionários, nas respectivas órbitas de competência.
- Zelar
pela conservação e limpeza das instalações, dependências, material,
utensílios e maquinários indenizando os prejuízos que porventura causar.
- Tratar
com urbanidade e respeito o Diretor, Assistente de Educação, Professores,
Autoridades de Ensino, Funcionários e Colegas.
- Possuir
todo o material didático individual necessário, apresentando-o quando
exigido.
- Usar
uniforme, documentos de identificação, quando lhes forem exigidos.
- Comparecer
as solenidades e festas cívicas e sociais, promovidas pela escola.
- Contribuir
para elevação moral do nome da Escola e promover seu prestigio em qualquer
lugar onde estiver.
- Cumprir
fielmente os demais preceitos deste regimento, no que lhe couber.
APP
O
que caracteriza
Associação de Pais e
Professores – entidade jurídica de direito privado – é um órgão de
representação de pais e professores da Escola.
A.P.P.
|
|
Cargo
|
Nome
|
Presidente
|
Jão Maria Santos de Souza
|
Vice-Presidente
|
Larissa Castelo Campos
|
1ª Secretária
|
Denise Campos Araújo
|
2ª Secretaria
|
Sabrina Coral Rodrigues
|
Conselho Fiscal
|
|
Cargo
|
Nome
|
Presidente
|
Pedro Paulo Goulart da Silva
|
Professores Representantes
|
Rogério Barbosa
Giceli Elaine da Silva Souza
|
Pais Representantes
|
Rosangela Aparecida Padilha
Renaldo Machado Vieira
|
Representante Suplente Professor
|
Sandra Padilha Alves
|
Representante Suplente Pais
|
Eliane Souza
|
Atribuições
Como personalidade
jurídica, possui autonomia para exercer direitos e contrair obrigações. As
atribuições podem variar conforme o Estatuto de cada Associação, de acordo com
o estabelecimento no Decreto nº 31.113, de 18 de dezembro de 1986. independente
da realidade de cada APP, sugere-se como atribuições, dentre outras.
- Transformar
a escola em Centro de Integração e Desenvolvimento Comunitário,
aprimorando-a como agente de seu próprio desenvolvimento, em estreita
colaboração com os órgãos do Poder Público e outras entidades.
- Promover
a aproximação e cooperação entre pais e professores, de modo a interessar
os membros da comunidade pelas atividades comunitárias.
- Motivar
a escola para a programação e funcionamento de Cursos Comunitários.
- Planejar
e promover juntamente com a Direção da escola e Grêmio Estudantil,
atividades culturais, como: palestras, reuniões, seminários, grupos de
estudo, exposições, quermesses, projeções de filmes e “slides”, campanhas
e outras.
- Contribuir
para a solução de problemas, possibilitando uma convivência harmônica
entre pais ou responsáveis legais, professores e alunos.
- Criar
formas de colaboração comunitária para com a APP, considerando as
condições financeiras de cada família.
- Cooperar
na conservação do prédio, na manutenção dos equipamentos e materiais
pertencentes da escola.
- Administrar,
de acordo com as normas legais, os recursos provenientes de subvenções,
doações e arrecadações.
- Integrar
a escola com a comunidade, visando a interação e participação no
desenvolvimento do projeto pedagógico.
- Estimular
e orientar a formação de Comissões para a realização de tarefas
especificas, de acordo com as necessidades da escola e da comunidade.
- Conscientizar
a comunidade através dos meios de comunicação, no sentido de valorizar
ações educativas.
- Participar
do processo administrativo, especialmente na aplicação de verbas recebidas
pela escola, para:
ü
Construção,
ampliação, reforma e manutenção do espaço físico da escola;
ü
Aquisição
de material de expediente e de limpeza e alimentos para a merenda escolar;
ü
Compra
de uniforme e material escolar para atendimento aos alunos carentes;
ü
Contratação
de serventes, merendeiras e vigias, pelo regime da Lei Trabalhista, ou através
de convenio com a Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Desporto, a qual
assumira o ônus financeiro;
ü
Gestão
administrativa e financeira das Cantinas Escolares, de acordo com a legislação
vigente;
ü
Incentivo
à formação do Grêmio Estudantil, possibilitando um trabalho de parceria com a
APP.
Da
Assembléia Geral
A Assembléia Geral é o
órgão máximo de decisão da APP e dela deverão participar todos os sócios em
pleno gozo de seus direitos sociais e de suas prerrogativas.
A Assembléia Geral será
Ordinária ou Extraordinária:
a)
A
Assembléia Geral Ordinária ocorrerá anualmente, no 1º Bimestre letivo, para
deliberar sobre o Relatório de Atividades, a Prestação de Contas e outros
assuntos que dizem respeito à associação.
b)
A
Assembléia Geral Extraordinária ocorrerá sempre que se fizer necessário e será
convocada pela Presidência da APP ou a requerimento de, no mínimo, 50% dos
sócios, para apreciar as proposições de interesse geral.
Parágrafo
Único – As
Assembléias Gerais serão presididas pelo Presidente da APP ou por seu
substituto legal. Na sua ausência ou impedimento, a Assembléia indicara um
associado para desempenhara a função.
Da
Diretoria
A Diretoria da APP será
composta por um Presidente, um vice-presidente, um 1º Secretario, um 2º
Secretario, um 1º Tesoureiro e um 2º Tesoureiro, exercendo gratuitamente as
suas funções, por um período de dois anos.
A Diretoria, no todo ou em
partes, poderá ser destituída por decisão da Assembléia Geral, quando
constatado desvirtuamento de suas funções.
Em caso de vacância de
qualquer cargo, para o qual não haja substituto legal, caberá a Assembléia
Geral Ordinária (caso esteja marcada para ocorrer), ou, à Assembléia Geral
Extraordinária (a ser marcada), eleger um substituto.
Compete
a Diretoria:
a)
Estimular
a formação de comissões especiais para realizar determinadas tarefas
especificas ou transitórias, orientando, quando necessário, os trabalhos das
mesmas.
b)
Propor
ao Conselho Fiscal a alteração do Programa de Trabalho acompanhada da exposição
de motivos, para submetê-las, posteriormente, à homologação da Assembléia
Geral.
c)
Participar
da elaboração do Plano Geral da UE.
d)
Exercer
as demais atividades necessárias ao alcance dos objetivos da APP, respeitadas
as normas estatuarias e/ou regimentais.
Compete
aos membros da Diretoria:
a)
Presidente
§
Convocar
e presidir reuniões e assembléias.
§
Responsabilizar-se
e representar a APP sempre que se fizer necessário.
§
Administrar,
juntamente com o Tesoureiro, e em consonância com o Estatuto, os recursos
financeiros de entidade.
§
Ler
e tomar as providencias cabíveis quanto à correspondência recebida e expedida.
§
Promover
o entrosamento entre os membros da Diretoria, a fim de que os cargos sejam
desempenhados satisfatoriamente.
§
Apresentar
relatório anual dos trabalhos realizados.
b)
Vice-Presidente
§
Auxiliar
o presidente nas funções pertinentes ao cargo.
§
Assumir
as funções do presidente quando este estiver impedido de exercê-las.
c)
1º
Secretário
- Elaborar
toda a correspondência e documentação: atas, cartas, ofícios, comunicados,
convocações, estatutos, reformulação de estatutos, etc.
- Ler
atas em reunião e assembléias.
- Assinar,
juntamente com o Presidente, toda a correspondência expedida.
- Manter
organizada e arquivada toda a documentação expedida e recebida.
- Conservar
o livro de atas em dia e sem rasuras.
- Elaborar,
juntamente com os demais membros da Diretoria, o relatório anual.
d)
2º
Secretario
- Auxiliar
o 1º Secretario nas funções pertinentes ao cargo.
- Assumir
as funções do 1º Secretario quando este estiver impedido de exerce-las.
e)
1º
Tesoureiro
- Assumir
a responsabilidade de toda a movimentação financeira (entrada, saída de
valores).
- Assinar,
juntamente com o Presidente, todos os cheques, recibos e balancetes.
- Prestar
contas, no mínimo a cada três meses, à Diretoria e Conselho Fiscal, e,
anualmente, em Assembléia Geral, aos, associados.
- Manter
os livros contábeis (caixa e tombo) em dia e sem rasuras.
f)
2º
Tesoureiro
- Auxiliar
o 1º Tesoureiro nas funções pertinentes ao cargo.
- Assumir
as funções de 1º Tesoureiro quando este estiver impedido de exerce-las.
Do
Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é o
órgão de controle e fiscalização da APP.
Parágrafo
Único – O Conselho
Fiscal será composto por cinco membros efetivos e dois suplentes, sendo:
a)
Um
dos Diretores da UE que o presidirá;
b)
Dois
representantes dos docentes;
c)
Dois
representantes dos pais ou responsáveis por alunos;
d)
Dois
suplentes, sendo um escolhido entre os pais, e outro, escolhido entre os
docentes.
Compete
ao Conselho Fiscal
a)
Fiscalizar
as ações e toda a movimentação financeira da APP: entradas, saídas e aplicação
de recursos, emitindo pareceres para posterior apreciação da Assembléia Geral.
b)
Examinar
e aprovar o Plano de Atividades analisando, se existentes, as alterações
consideradas necessárias.
c)
Analisar
e emitir parecer sobre o relatório anual elaborado pela Diretoria.
d)
Solicitar
à Diretoria, sempre que julgar necessário, esclarecimentos e/ou documentos
comprobatórios de receitas e despesas.
Dos
Sócios
São considerados sócios da
APP os pais ou responsáveis legais por alunos, regularmente matriculados na
escola, os professores, os funcionários e os especialistas da UE, e, ainda,
outras pessoas da comunidade, quando tiverem sua admissão aprovada pela Assembléia
Geral.
Constituem
direitos dos sócios da APP:
§
Participar
de todas as atividades sociais, assistenciais e culturais da UE.
§
Votar
e ser votado
Constituem
deveres dos sócios da APP
§
Comparecer
às reuniões, encontros e assembléias, sempre que convocados.
§
Colaborar
com as iniciativas e promoções da APP.
§
Contribuir,
com todos os meios ao seu alcance, para que o processo educativo da UE seja
eficiente e produtivo.
Das
Reuniões
Haverá
duas espécies de reuniões:
a)
Reuniões
administrativas mensais que contarão com a presença da Diretoria e/ou Conselho
Fiscal da APP ou de outros órgãos, sempre convocadas pelo presidente da APP.
b)
Reuniões
de que participarão apenas os pais ou responsáveis por alunos e professores de
determinada série, ou apenas de uma turma, convocada pelo presidente da APP.
Das
Eleições
As eleições – ou por
Assembléia Geral, ou por voto secreto – para os cargos da Diretoria e do
Conselho Fiscal da APP, dar-se-ão no 1º bimestre letivo e a posse devera
ocorrer nos trinta dias subseqüentes.
Do
Patrimônio e da sua Aplicação
O patrimônio da APP será
constituído:
a)
Das
contribuições pecuniárias facultativas aos sócios;
b)
Das
doações e legados;
c)
Das
subvenções consignadas pelo poder público;
d)
Das
rendas provenientes da cantina escolar;
e)
De
qualquer outra espécie de renda, resultante de atividade não compreendida nas
alíneas anteriores;
f)
De
todos os bens moveis que pertençam ou venham pertencer à APP.
Parágrafo
Único – O produto da
arrecadação será depositado em estabelecimento bancário, escolhido pela
Diretoria.
A aplicação dos recursos
da APP far-se-á conforme o determinado pela Assembléia Geral,
preferencialmente:
a)
50%
para assistência ao educando;
b)
50%
para investimento e custeio.
O Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil será composto
pelos alunos da UE.
Cargo
|
Nome
|
Presidente
|
|
Vive-Presidente
|
|
1º Secretária
|
|
2º Secretária
|
|
1º Tesoureiro
|
|
2º Tesoureira
|
|
1º Oradora
|
|
2º Oradora
|
|
Diretor Social
|
|
Diretor Cultural
|
|
Diretor de Esporte
|
|
Suplente
|
|
Estatutos
do Grêmio Estudantil
Capítulo
1
Da
denominação, Sede e Duração.
Art. 1º - O Grêmio Estudantil é uma
entidade constituída pelos alunos regularmente matriculados na EEB. Ary de
Souza Borges.
Parágrafo
Único – As atividades
do Grêmio Estudantil reger-se-ão pelas normas do presente Estatuto, em
Assembléia Geral convocada para esse fim.
Art. 2º - O “Grêmio” é o órgão de
representação da classe Estudantil perante o corpo docente e administrativo da
escola.
Capítulo
2
Dos
Fins e Objetivos
Art. 3º - São fins e objetivos do
Grêmio Estudantil
I – Reunir o corpo discente e
incentivar a sua participação nas atividades escolares, sociais e comunitárias;
II – Promover atividades culturais,
artísticas, esportivas, cívicas, recreativas e outros eventos de cunho
recreativo;
III – Defender os interesses
individuais e coletivos dos alunos;
IV – Primar pelo aperfeiçoamento
intelectual dos associados e pela adequação do ensino as reais necessidades do
educando;
V – Cooperar com a escola e colaborar
para a ampliação e melhorias necessárias ao aprimoramento da educação;
VI – Zelar pela democracia e pelo
respeito à Liberdade Fundamental do Ser Humano;
VII – Promover concursos literários,
exposições, apresentar pecas teatrais e outros eventos de caráter formativo e
social;
VIII – Realizar intercambio com
entidades afins;
IX – Zelar pelo patrimônio da Escola.
Capítulo
3
Do
Patrimônio e Recursos
Art. 4º - A Diretoria do Grêmio
Estudantil será responsável pelos bens patrimoniais e responderá por eles.
Parágrafo
Único 1º - Deverão
ser discriminados em livro próprio todos os bens da entidade.
Parágrafo
Único 2º - Ao assumir
a nova Diretoria, seus integrantes tomarão conhecimento e conferirão os bens
pertencentes ao Grêmio.
Parágrafo
Único 3º - Em se
constatando alguma irregularidade na gestão do patrimônio, a Assembléia Geral
dos estudantes tomará providencias cabíveis.
Art. 5º - Os recursos serão obtidos
através de:
I – Contribuição de seus membros;
II – Contribuição de terceiros;
III – Promoções da entidade;
IV – Donativos;
V – Outras formas resultantes de
contribuição.
Capítulo
4
Da
Administração e dos Sócios
Art. 6º - A Administração do Grêmio
ficará a cargo de uma Diretoria e um Conselho de Representantes de Turma,
composto por alunos regularmente matriculados e freqüentes na escola, eleitos
em sistema de voto secreto.
Art. 7º - São instancias deliberativas
do Grêmio:
I – A Assembléia Geral dos Estudantes;
II – O Conselho de Representantes de
Turma;
III – A Direção do Grêmio.
Art. 8º - O Conselho de Representantes
de Turma será composto por:
I – Um Titular;
II – Um Suplente.
Parágrafo
Único - As eleições
para escolha dos membros, com vistas a compor o Conselho, serão realizadas em
cada turma, na segunda quinzena do mês de marco de cada ano letivo.
Art. 9º - Serão considerados sócios
todos os alunos regularmente matriculados e freqüentes na Escola.
Parágrafo
Único – No caso de
transferência ou evasão, o aluno estará automaticamente excluído do quadro
social.
Art. 10º - São direitos dos
associados:
I – Participar de todas as atividades
promovidas pelo Grêmio;
II – Votar e ser cotado;
III – Propor sugestões, mudanças e
alterações no presente estatuto;
IV – Participar do planejamento e
avaliação dos planos anuais de trabalho do Grêmio;
V – Convocar Assembléias
extraordinárias através de abaixo-assinados.
Art. 11º - São deveres dos associados:
I – Conhecer, cumprir e fazer cumprir
as normas deste estatuto;
II – Informar a diretoria do Grêmio
qualquer infração estudantil cometida pelo sócio na área da Escola ou fora
dela;
III – Desempenhar com responsabilidade
os cargos e/ou funções para os quais tiveram sido eleitos;
IV – Zelar pela disciplina e pelos
estudos;
V – Comparecer as Assembléias Gerais;
VI – Lutar para o funcionamento da
Agremiação.
Capítulo
5
Da
Assembléia Geral dos Estudantes
Art. 12º - A Assembléia Geral é o
órgão soberano de deliberação da entidade, e compõe-se de todos os sócios do
Grêmio e, excepcionalmente, por convidados, sendo que estes não terão direito a
voto.
Art. 13º - A Assembléia Geral
reunir-se-á ordinariamente:
I – Bimestralmente, ou conforme
cronograma estabelecido pelo Grêmio;
II – No dia 11 de agosto de cada ano,
nas comemorações do dia do Estudante;
III – No termino de cada mandato para
a formação da Comissão Eleitoral para auxiliar nas eleições da nova diretoria e
para deliberar sobre a prestação de contas;
IV – Para posse da diretoria eleita.
Art. 14º - A Assembléia Geral
reunir-se-á extraordinariamente quando convocada por 2/3 do Conselho de
Representantes de Turmas; por ½ mais 1 da Diretoria do Grêmio ou a requerimento
de 50% dos sócios.
Art.15º - As Assembléias Gerais
Ordinárias e Extraordinárias realizar-se-ão em primeira convocação, com a
presença, no mínimo da metade mais um corpo discente da Escola e, em segunda
convocação, 30 minutos depois de primeira com qualquer número de sócios.
Parágrafo
1º - O calendário
anual das reuniões ordinárias da Assembléia Geral não poderá acarretar prejuízo
das aulas.
Parágrafo
2º - A convocação
para as reuniões ordinárias será feita através de edital com antecedência
mínima de 72 horas, pela Diretoria do Grêmio, com a discriminação completa e
fundamentada dos assuntos e serem tratados na Ordem do Dia.
Art. 16º - A Assembléia Geral
deliberará por maioria simples de votos.
Parágrafo
Único – As reuniões
deverão ser realizadas preferencialmente na Escola.
Art. 17º - Compete a Assembléia Geral:
I – Aprovar e reformular o Estatuto do
Grêmio;
II – Discutir e votar as propostas
apresentadas pelos associados;
III – Eleger e dar posse à Diretoria;
IV – Decidir sobre a admissão de
sócios honorários ou da demissão de sócios efetivos;
V – Denunciar, suspender ou destituir
a diretoria do Grêmio desde que seja por justa causa com direito garantido de
defesa do acusado;
VI – Apreciar e aprovar o relatório de
prestação de contas do Grêmio.
Capítulo
6
Do
Conselho de Representantes de Turmas
Art. 18º - O conselho é o órgão de
representação exclusiva dos estudantes e será constituído somente pelo
representante da turma ou seu suplente.
Art. 19º - O Conselho de
Representantes de Turmas será eleito anualmente, conforme o Parágrafo Único do
Art. 8º do presente estatuto.
Art. 20º - Compete ao Conselho de
Representantes de Turmas.
I – Viabilizar a concretização das
propostas aprovadas em Assembléia Geral;
II – Cumprir e fazer cumprir o
presente estatuto;
III – Assessorar a Diretoria do Grêmio
no desenvolvimento das atividades a este pertinentes;
IV – Representar suas respectivas
series;
V – Defender os interesses de seus
sócios perante a Agremiação;
VI – Coordenar e auxiliar a elaboração
de atividades estudantis em suas respectivas series;
VII – Participar de reuniões conjuntas
com a Diretoria do Grêmio para apreciação de assuntos relativos à Agremiação
como um todo.
Capítulo
7
Da
Diretoria
Art. 21 – A Diretoria do Grêmio será
constituída por:
I – Presidente
II – Vice-Presidente
III – Secretário
IV – Secretário Adjunto
V – Tesoureiro
VI – Orador
VII – Diretor Social
VIII – Diretor de Esportes
IX – Diretor Cultural
Parágrafo
1º – Não será permitido acumulo de
funções.
Parágrafo
2º - Em caso de
vacância de cargo para o qual não haja substituto legal, caberá à Diretoria e
ao Conselho de Representantes de Turmas eleger o substituto.
Art. 22º - A Diretoria do Grêmio Estudantil
terá como atribuições:
I – Elaborar o Plano Anual de trabalho
e colocá-lo em execução;
II – Levar ao conhecimento da
Assembléia Geral atividades desenvolvidas pela Diretoria e os dispositivos do
Estatuto que regem o Grêmio;
III – Reunir-se ordinária ou
extraordinariamente conforme a proposta do presente estatuto.
Art. 23º - Compete ao presidente:
I – Representar o Grêmio na Escola;
II – Convocar e presidir as reuniões e
assembléias ordinárias e extraordinárias da Diretoria;
III – Iniciar os trabalhos na
Assembléia Geral e designar os dirigentes dos trabalhos na respectiva reunião;
IV – Efetuar, juntamente com o
Tesoureiro, os pagamentos e demais atividades financeiras;
V – Cumprir e fazer cumprir o presente
estatuto;
VI – Desempenhar as demais funções
inerentes ao cargo.
Art. 24º - Compete ao Vice-Presidente:
I – Auxiliar o Presidente no exercício
de suas funções;
II – Substituir o Presidente nos casos
de ausência eventual ou impedimento temporário e no caso de vacância no cargo.
Art. 25º - Compete ao Secretário:
I – Lavrar as Atas das reuniões da
Diretoria;
II – Publicar avisos e convocações de
reuniões, divulgar editais e expedir convites;
III – Redigir e assinar com o
Presidente a correspondência oficial do Grêmio;
IV – Manter organizado e em dia os
arquivos e sob a responsabilidade a documentação do Grêmio.
Art. 26º - Compete ao Secretário
Adjunto:
I – Auxiliar o Secretário no
cumprimento de suas atribuições;
II – Substituir o Secretário em seus
impedimentos e em casos de vacância do cargo’
Art. 26º - Compete ao Tesoureiro:
I – Ter sob seu controle e
responsabilidade todos os bens do Grêmio;
II – Manter os membros do Grêmio
informados da movimentação financeira da entidade;
III – Fazer a prestação de contas,
juntamente com o Presidente, e apresenta-la aos associados;
IV – Assinar, juntamente com o
Presidente, os documentos e balancetes, relativos a movimentação financeira;
V – Controlar a arrecadação das
promoções do Grêmio Estudantil;
VI – Elaborar o balancete anual da entidade.
Art. 28º Compete ao Orador:
I – Pronunciar-se, oficialmente, em
nome do Grêmio, em toda solenidade para a qual for convocada pelo Presidente.
Art. 29º - Compete ao Diretor Social:
I – Coordenar os serviços de relações
públicas do Grêmio;
II – Organizar festas e outros eventos
promovidos pelo Grêmio e pela UE;
III – Zelar pelo bom relacionamento do
Grêmio com os seus sócios, com a Escola e com a comunidade.
Art. 30º - Compete ao Diretor de
Esportes:
I – Coordenar e orientar as atividades
recreativas e esportivas do corpo discente;
II – Incentivar a prática de esportes,
organizando campeonatos na Escola;
III – Buscar apoio junto aos
Professores de Educação Física;
IV – Escolher os seus colaboradores.
Art. 31º - Compete ao Diretor
Cultural:
I – Promover a realização de
atividades de natureza cultural;
II – Incentivar a organização de
grupos teatrais, musicais, etc.;
III – Escolher os colaboradores de sua
Diretoria.
Capítulo
8
Das
Eleições
Art. 32º - A eleição para o exercício
das funções da Diretoria será na última semana do mês de Novembro ou na
primeira semana do mês de dezembro do ano letivo.
Art. 33º - A Diretoria será eleita por
maioria simples de votos de todos os alunos matriculados de 1ª a 8ª Série do
ensino fundamental, através do voto secreto.
Parágrafo
Único - O direito do voto é pessoal e individual não
podendo ser exercido por procuração.
Art. 34º - As inscrições das chapas
deverão ocorrer junto a Diretoria em exercício, no prazo de 15 dias da data das
eleições, sendo vetado qualquer alteração do prazo sob pena de nulidade da
inscrição.
Art. 35º - O período de divulgação e
propaganda ocorrerá subseqüente ao período de inscrição das chapas.
Art. 36º - A apuração dos votos
ocorrera imediatamente após o encerramento do horário de votação.
Art. 37º - A mesa apuradora será
presidida pelo Diretor da Escola em exercício na época da realização e composta
pela Comissão Eleitoral formada por 2 Professores e 3 alunos, eleitos em
Assembléia Geral ou indicados pela Diretoria do Grêmio.
Parágrafo
1º - Os alunos
eleitos para compor a Comissão Eleitoral de que trata o Art. 37º, não poderão
concorrer a cargos nesta gestão.
Parágrafo
2º - É vetada a
concorrência de candidato em mais de uma chapa.
Art. 38º - A Diretoria será eleita
para o mandato de 1 ano, com direito a reeleição total ou parcial de seus
membros.
Art. 39º - Será considerada vencedora
a chapa que obter maior numero de votos.
Parágrafo
1º - Em caso de
empate, haverá uma nova eleição no prazo de 3 dias, concorrendo ao novo pleito
as duas chapas que tiveram maior número de votos.
Parágrafo
2º - Em caso de
fraude comprovada, a mesa apuradora dará por anulado o referido pleito.
Art. 40º - Caso exista apenas uma
chapa para concorrer ao pleito, a mesma poderá ser eleita por aclamação.
Art. 41º - A posse da Diretoria eleita
dar-se-á em Assembléia Geral Ordinária, no ultimo dia de aulas do ano letivo.
Capítulo
9
Do
Regime Disciplinar
Art. 42º - Constituem infrações
disciplinares:
I – Utilizar o Grêmio para fins
diferentes dos seus objetivos e finalidades, visando o privilegio pessoal ou de
grupos;
II – Deixar de cumprir as normas do
presente Estatuto;
III – Emitir informações pertinentes
ao Grêmio, que coloquem em risco a integridade de seus membros;
IV – Praticar atos que possam
ridicularizar a entidade e seus sócios.
Art. 43º - Compete a Diretoria e ao
Conselho de Representantes de Turmas apurar as infrações.
Art. 44º - Apuradas as infrações serão
discutidas em Assembléia Geral e aplicadas as penas de suspensão ou expulsão do
quadro de sócio da Entidade, conforme a gravidade da ocorrência.
Parágrafo
Único – O infrator,
caso pertença a Diretoria, perderá seu mandato, devendo responder pelas perdas
e danos causados.
Capítulo
10
Das
Disposições Gerais e Transitórias
Art. 45º - O presente Estatuto poderá
ser modificado mediante proposta de qualquer associado da Entidade ou do
Conselho de Representantes de Turmas e as alterações deverão ser aprovadas em
Assembléia Geral, com maioria simples de votos.
Parágrafo
Único – As alterações
deverão ser formuladas por escrito, devidamente fundamentadas e assinadas.
Art. 46º - A dissolução do Grêmio
Estudantil somente ocorrerá por decisão da Assembléia Geral, revertendo seus
bens à Escola.
Art. 47º - Revogadas as disposições em
contrário, o presente estatuto entra em vigor após sua aprovação pela
Assembléia Geral do Corpo Discente da Escola.
Conselho Deliberativo Escolar
O Conselho Deliberativo
Escolar, Órgão Colegiado de caráter consultivo, normativo, deliberativo e
avaliativo, que atuará em assuntos referentes a gestão pedagógica,
administrativo e financeira da Unidade Escolar.
O Conselho Deliberativo
Escolar, vinculado ao corpo diretivo da escola, será formado por representantes
de todos os segmentos da comunidade escolar, constituindo-se em agente de
participação na construção da gestão democrática da escola.
Nas suas ações de natureza
avaliativa e deliberativa. O Conselho Deliberativo Escolar se norteara pelos
princípios constitucionais, normas legais vigentes, políticas educacionais e
diretrizes emanadas dos órgãos do sistema.
Aos treze dias do mês de
abril de 2007, realizou-se nas dependências de nossa escola, uma reunião com a
presença dos pais, professores e alunos para a apresentação e a partir da
apresentação dos membros que farão parte do Conselho Deliberativo, a eleição e
em seguida posse da chapa chamada “A Comunidade Escolar” que foi composta:
Atribuição:
|
Nome:
|
Presidente
|
Raquel Oliveira Nunes
|
Vice-Presidente
|
Araci Ribeiro de Jesus
|
1ª Secretária
|
Sabrina Coral
|
2ª Secretária
|
|
Representante da Direção
|
|
Representante do Corpo Docente
|
|
Representante dos Pais
|
|
Suplentes dos Pais
|
|
Represente do Corpo Discente
|
|
Os conselheiros estão
responsabilizados de seus cargos, de suas atividades que passaram a assumir
mediante a presença na Comunidade Escolar no período de 2007 a 2008.
Compete
ao Conselho Deliberativo
Deliberar sobre as
diretrizes e metas do Plano Político Pedagógico da Escola, seus mecanismos de
elaboração, aprovação, supervisão e avaliação, que envolvem ações pedagógicas,
administrativas e financeiras da Unidade Escolar.
Propor alternativas de
solução, prioridades e procedimentos para melhoria da qualidade do trabalho
escolar, respeitando as normas legais vigentes.
Coordenar e supervisionar
com a Direção da Unidade Escolar, a elaboração do calendário letivo, o
cumprimento dos dias de efetivo trabalho escolar e horas-aula estabelecidos na
respectiva grade curricular.
Apreciar e emitir parecer
sobre os relatórios anuais da escola, analisando o seu desempenho em face das
diretrizes e metas estabelecidas no PPP.
Recorrer a instancias
superiores sobre questões que não se julgar apto a decidir e não previstas na
legislação e no PPP.
Da
formação do Conselho Deliberativo
O Conselho Deliberativo
Escolar, eleito a cada 02 (dois) anos, será constituído por um número de no
mínimo 05 (cinco) e no máximo 21 (vinte e um) conselheiros. Assegurando-se a
proporcionalidade de 50% (cinqüenta por cento) ao segmento magistério/servidores.
Os componentes do Conselho
serão escolhidos entre seus segmentos mediante eleição direta e secreta.
A Direção da Escola
integrará o Conselho representada pelo Diretor na qualidade de membro nato.
O Conselho Deliberativo
Escolar elegerá o seu Presidente dentre os membros que o compõe.
A eleição do Conselho será
o mês de marco dos anos impares e o mandato de cada Membro Conselheiro será de
02 (dois) anos, sendo permitida apenas uma recondução.
As deliberações do
Conselho constarão em ata e serão tornadas publicas no âmbito da comunidade
escolar.
A função do Membro
Conselheiro não será remunerada.
18.
Avaliação Institucional
Existe hoje, em todos os
setores da sociedade uma pressão muito forte para a mudança. Isto porque,
estamos vivendo uma situação de instabilidade geral e, que as coisas acontecem
e se transformam muito rapidamente. A instabilidade é a marca de nossos dias e,
com ela, a incerteza e a insegurança.
Em todas as partes, em
todos os campos de atividade, as pessoas buscam o “novo”, o diferente, formas
alternativas e pouco convencionais de agir, onde se possam imprimir a sua
marca, o seu diferencial.
Vivemos uma época que nada
se assemelha a outras vividas por nossos antepassados e para qual não fomos
preparados, o que resulta em não termos referências para enfrentar os desafios com que nos
defrontamos.
Neste contexto, é muito
difícil imaginar os melhores caminhos a seguir.
Quando se pretende formar
os jovens e crianças, ou mesmo decidir sobre a convivência de se ensinar esse
ou aquele conteúdo disciplinar, tendo em vista as necessidades que eles terão,
ou os problemas que deverão enfrentar. Mais grave ainda, não estarmos seguros
quanto aos valores, atitudes e comportamentos que deveriam ser estimulados para
que esses jovens convivam harmoniosamente com pessoas muito diferentes, com
idéias, crenças e religiões as mais variadas.
Que mundo muda sem
cessar: eis aí certamente uma banalidade. Mas para aqueles que analisam o mundo
atual, alguma coisa de radicalmente nova surgiu, alguma coisa mudou na própria
mudança: é a rapidez e a aceleração perpétua de seu ritmo, e é também o fato de
que ela se tenha tomado um valor enquanto tal, e talvez o valor supremo, o
próprio principio da avaliação de todas as coisas. (FORQUIM, 1993, p.18).
Para tanto, avaliar
possibilita repensar objetivos, modos de atuação e resultados na perspectiva de
se fazer uma instituição mais adequada com as exigências e mudança do cotidiano.
A avaliação institucional
repensa um modelo de avaliação global como um processo contínuo, onde toda
comunidade escolar participe diretamente e passe a entender o significado e a
importância da U.E., sendo ela diagnosticada para sanar deficiências e como ponto
de referencia para uma tomada do conhecimento, não servindo como repúdio, mas
como meio de se auto-conhecer.
A escola, para adaptar-se
as imposições da sociedade, deve surgir da reflexão coletiva, oriunda de
múltiplas interações comprometidas com a vontade de investir para descobrir
dinâmicas que possam redimensionar, sempre que necessário, as práticas
educativas.
A qualidade da educação da
EEB. Ary de Souza Borges dependerá da
articulação de todos os sujeitos, num processo que vai selecionar falas,
dados, diagnósticos, relatórios, criticas e analises com vistas a consolidar
uma avaliação constituinte de novas possibilidades e desafios.
O que o Projeto de
Avaliação Institucional quer evidenciar é o desejo de todos nós de avançar, de
sair do lugar comum, através de uma proposta educacional comprometida com a
comunidade, a qual venha de encontro com as exigências do mundo moderno.
Objetivo
Geral
Avaliar a relação entre
pais, alunos, funcionários e corpo docente da EEB. Ary de Souza Borges,
apresentando sugestões e buscando soluções para a melhoria na qualidade do
ensino-aprendizagem.
Objetivos
Específicos
- Sensibilizar
a comunidade escolar para a importância da avaliação como instrumento de
comunicação da melhoria de qualidade do ensino.
- Apoiar
as decisões da gestão institucional, para que estas se fundamentem nos
resultados da ação avalista, visando a qualidade de ensino.
- Envolver
todos os segmentos da U.E., conscientizando-os sobre a importância da
participação e comprometimento no processo da Avaliação Institucional.
- Realizar
diagnóstico constante na Escola, visando à identificação de seus
problemas, das mudanças necessárias e das inovações exigidas.
19.
Princípios e finalidades da avaliação institucional
A avaliação institucional
possibilita à escola, através da auto-avaliação, conhecer e aperfeiçoar as
inter-relações, os serviços prestados, o desempenho do corpo docente e
discente, dos funcionários e gestores, sendo essencial para a implementação de
mudanças no cotidiano escolar.
Para que a escola possa
tornar seu Projeto-Político-Pedagógico dinâmico, a participação de todos, é
condição essencial. Isso contribui para a democratização das relações de poder
no âmbito escolar e, por conseguinte, pode levar os usuários à intervenção no próprio
sistema de ensino.
Todos os segmentos
escolares adquirem papel fundamental no processo decisório. A avaliação da U.E.
torna-se, fator imprescindível, pois, os diferentes segmentos escolares
decidirão sobre a organização dos trabalhos escolares.
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